quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

obrigado Deus do desconhecido
senhor dos inconcebíveis
. . .
obrigado pela luz e sabedoria
tranquilidade e harmonia
paz e paciência
pás e ciência
amor e coincidência
. . .
Misterioso engenheiro
sopro da criança
numa bolha de sabão
que voa, avoa
e nos voos dos pássaros
te sinto leve
leve também as folhas
os cheiros, as fumaças.
. . .
Sábio jardineiro
de sementes arremessadas
de vidas entrelaçadas
nascentes e poentes
sobre a beleza sem fim
do azul, verde
madeira, rocha
tu te mostras potente.
. . .
Longíquo poeta
nos confins do universo
onde é que estejas
se é que não estás em tudo
concebe as vidas
leves e pesadas
sopros, arremessos, versos
acordam e dormem tranquilos . . .

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