escuta o que mundo diz
e depois responde
porque o que você lançar
pode passar longe
o vivo é mais do que eu
voz enérgica, imaterial
sonora a ouvidos ampliados
surdo, escuta
o vivo está em mim
escuta o que o mundo diz
e depois percebe
porque o que você emudecer
sem ver padece
luz alta, nervoso
corrente auto-gerada
elétrica, estado de choque contínuo
lanterna, chão
domingo, 24 de maio de 2009
quarta-feira, 20 de maio de 2009
substância
sempre imaginei
e tenho certeza que não só eu
e também
de que pensaram de maneiras bem diferentes
que somos de tipos tais
tal ou qual sujeito
possui uma complexa
realização antropomórfica típica
entendi!
daí os heróis cada um de uma cor
uma habilidade, uma fraqueza
será que a tal flexibilização do trabalho . . .
só sei que duvido se entre as formigas
não tem uma que seja melhor em cortar
e outras, ainda, em morcegar
necessitaríamos de romper nossa constituição
de cara vemos que umas são soldadas e outras operárias
ah . . . mas com elas é tudo biogenéticoelétrico
mas nossas biogeneletricidades interiores
essas sim, ou essas não
essas tem lá suas particularidades . . .
um mundo subjetivo biogeneticoelétrico
para UMA formiga somos todos, ou não
de um mesmo tipo
insetos, seiva, carne, sangue. vegetal
e tenho certeza que não só eu
e também
de que pensaram de maneiras bem diferentes
que somos de tipos tais
tal ou qual sujeito
possui uma complexa
realização antropomórfica típica
entendi!
daí os heróis cada um de uma cor
uma habilidade, uma fraqueza
será que a tal flexibilização do trabalho . . .
só sei que duvido se entre as formigas
não tem uma que seja melhor em cortar
e outras, ainda, em morcegar
necessitaríamos de romper nossa constituição
de cara vemos que umas são soldadas e outras operárias
ah . . . mas com elas é tudo biogenéticoelétrico
mas nossas biogeneletricidades interiores
essas sim, ou essas não
essas tem lá suas particularidades . . .
um mundo subjetivo biogeneticoelétrico
para UMA formiga somos todos, ou não
de um mesmo tipo
insetos, seiva, carne, sangue. vegetal
terça-feira, 19 de maio de 2009
domingo, 17 de maio de 2009
. . . viaja pelos raios cintilantes
caminhoneiros de um mundo bem distante
trazem e levam novidades de outras épocas
estranhamente não sabem nunca de onde vieram
nem saberão nunca para onde irão
seres carregadores de uma carga universal
sentinelas e patrulhas
por sobre as vielas
a vigiar
a manter o trabalho andando
em meu coração e mente
quem saiba que comente
caminhoneiros de um mundo bem distante
trazem e levam novidades de outras épocas
estranhamente não sabem nunca de onde vieram
nem saberão nunca para onde irão
seres carregadores de uma carga universal
sentinelas e patrulhas
por sobre as vielas
a vigiar
a manter o trabalho andando
em meu coração e mente
quem saiba que comente
sinal amarelo
para quem vê o sinal
para aqueles que mal veem o sinal
param, esperam
seguem
em busca, cegos
egos, autômatos, atômicos
atonitadamente
supersticiosos e precavidos
em busca de serem
seres, vindouros, vivos
misteriosamente
andarilhos e descomprometidos
puxa . . . mas quanta busca . . .
quanto será que custa?
para aqueles que mal veem o sinal
param, esperam
seguem
em busca, cegos
egos, autômatos, atômicos
atonitadamente
supersticiosos e precavidos
em busca de serem
seres, vindouros, vivos
misteriosamente
andarilhos e descomprometidos
puxa . . . mas quanta busca . . .
quanto será que custa?
quarta-feira, 6 de maio de 2009
como tinha gente
a volta, perto ou longe
na visualidade e na reflexão
da realidade
acabo que me dissolvo
sendo só, amplo
acordar a noite
e ver que ainda falta sono
e você sem
a contradição da idéia
de que todos dormem
e a objetiva
solidão desperta
enchem a consciência
de uma substância solvente
dissolução
olhar situado a um pé do objeto
pensamento a um pé da idéia
pisando manso, devagar
olhando não só para frente
mas para os lados
nesse mundo
como tinha gente
a volta, perto ou longe
na visualidade e na reflexão
da realidade
acabo que me dissolvo
sendo só, amplo
acordar a noite
e ver que ainda falta sono
e você sem
a contradição da idéia
de que todos dormem
e a objetiva
solidão desperta
enchem a consciência
de uma substância solvente
dissolução
olhar situado a um pé do objeto
pensamento a um pé da idéia
pisando manso, devagar
olhando não só para frente
mas para os lados
nesse mundo
como tinha gente
terça-feira, 5 de maio de 2009
no interior da perspectiva
sem precedências
preponderante
desde os ramos do negócio
até a ciência (itinerante
consciente, toda crente
associada à toda gente
de caráter errante
em sua economia)
reina reis do passado
presente do futuro
festa que é chacina diária
confuso, continuadamente
obtuso, limitado
vida medo pesadelo
dialética subjetiva
da contradição na narrativa
o contrários das luzes
dos anjos
sonho, fetiche (brilho
da luz dos nossos olhos
lanternas
sobre as coisas)
os fantasmas
espectros que rondam
nosso continente constitutivo
que é pedra, terra, carne
vida agregada
contradizer
polarizar
. . .
resolver
. . . ou
sucumbir
. . .
sem precedências
preponderante
desde os ramos do negócio
até a ciência (itinerante
consciente, toda crente
associada à toda gente
de caráter errante
em sua economia)
reina reis do passado
presente do futuro
festa que é chacina diária
confuso, continuadamente
obtuso, limitado
vida medo pesadelo
dialética subjetiva
da contradição na narrativa
o contrários das luzes
dos anjos
sonho, fetiche (brilho
da luz dos nossos olhos
lanternas
sobre as coisas)
os fantasmas
espectros que rondam
nosso continente constitutivo
que é pedra, terra, carne
vida agregada
contradizer
polarizar
. . .
resolver
. . . ou
sucumbir
. . .
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