sábado, 10 de janeiro de 2009

Ahh, que venha a morte!
Que venha ela como tudo mais
Não merecerá tratamento diferenciado,
não terá atenção especial,
será como todo resto,
minhas vontades e sonhos
Terá minha atividade estanque,
meu sopro estrangulado
Acho que então não te temo por isso,
por te dedicar da mesma forma
o nada que me transborda
Certeza, certezas, não tenho . . .
talvez nem queira
Porém não me assombras mais
do que a própria vida
Ahh, que venha a vida!
com suas inevitabilidades mortais
. . .
Bem nasceu uma flor solitária em um canteiro,
cheia de vida
E a vi . . .
uma graça!
Seu fim? Este eu não vi . . .
que bom! Maravilha!

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