todo ser humano
nasce sabendo fazer
qualquer coisa que seja
você veja
é só querer
levantar o pano
sem medo do engano
buscando mesmo ver
a sua, nossa peleja
a coisa dada de bandeja
é pra perceber
passa ano a ano
mesmo um pouco insano
deixar acontecer
copos de cerveja
segunda-feira, 31 de maio de 2010
quarta-feira, 26 de maio de 2010
afinal de contas
a conta não é o final
é só pra sentar
e depois sair
o produto esperado
o bruto passado
podia desejar a milanesa
podia te por a mesa
mas nessa besteira certeira
perde-se o espanto
o susto esperado
o medo desejado
afinal se sabe
só o de antes até aqui
de resto curtição
até o sinal final
conta quem sabe
que no fim, sim
mas que nunca chegará em vida
se pensará convicto . . .
sim ou não . . .
afinal . . .
a conta não é o final
é só pra sentar
e depois sair
o produto esperado
o bruto passado
podia desejar a milanesa
podia te por a mesa
mas nessa besteira certeira
perde-se o espanto
o susto esperado
o medo desejado
afinal se sabe
só o de antes até aqui
de resto curtição
até o sinal final
conta quem sabe
que no fim, sim
mas que nunca chegará em vida
se pensará convicto . . .
sim ou não . . .
afinal . . .
sexta-feira, 21 de maio de 2010
COLUNA 03 (presentes e ausentes)
salve os que rodeiam
os que próximos
a quaquer sinal
acenam de longe
aceno simplesmente
às vezes abraços
que na distância
permanecem vivos
salve a coluna
comum idade
a se construir
passo a passo
salve a salva surpresa
o ensinamento
o dito e feito
o destrambelhar
a tranquilidade
a amizade
o fechamento
a diretoria
contação de histórias
onde até os novos
contam abertos
para ouvidos alertas
salve o sumiço
salve a saudade
salve o silêncio
que pode ser máscara de relevância
coluna 03
estágio não remunerado
muito aprendizado
teve, tem e terá sua vez
os que próximos
a quaquer sinal
acenam de longe
aceno simplesmente
às vezes abraços
que na distância
permanecem vivos
salve a coluna
comum idade
a se construir
passo a passo
salve a salva surpresa
o ensinamento
o dito e feito
o destrambelhar
a tranquilidade
a amizade
o fechamento
a diretoria
contação de histórias
onde até os novos
contam abertos
para ouvidos alertas
salve o sumiço
salve a saudade
salve o silêncio
que pode ser máscara de relevância
coluna 03
estágio não remunerado
muito aprendizado
teve, tem e terá sua vez
sábado, 8 de maio de 2010
idas e vindas, altos e baixos
sempre de volta
dando muita volta
semeando a volta
como os pássaros
sem querer, querendo
sabendo que
o que vai volta . . .
(sem imaginação metafísica)
. . . o que vai volta
porque o ido
é parte de dentro
e guarda consigo
seu contrário
sua contradição
filosofia barata muito cara
o que sobe desce
pela lei da gravidade
e como se não bastasse
pela lei da humanidade
no muito tem o pouco
e vice-versa
de tudo fica um pouco
coisa à beça
ah felicidade . . .
feliz estado
mas sua dialética
a realidade do não-feliz
a beleza dessa abertura
acolhe em colo terno
mas impõe iluminada
a pincelada responsável
serenidade
serena idade?
será na idade apenas?
não é apenas idade . . .
comunidade
idade em comum
soma aleatória
anúncio de aprendizado
mente prenhe de vontade
somente
o conteúdo
isso é o que menos importa
mensagem indefinida
de coração sincero
aberto pra expressar
é o que basta
e o ouvido, a pele?
isso são coisas do mundo
e o que é dele
só acessamos com nossa fonte de luz
lâmpada consciente
iluminando o mundo real
o foco, a lente, mutáveis
sendo até o observador
(prostado antes ainda do foco de luz)
mutável
talvez até a mutação fundamental
a que define
humano/animal
quando se quer estudar
isola-se e calma
luz voltada para o estudo
escolher a lente
ajustar o foco
concentração
atuar com centro pra ação
retirar da lente as manchas
buscar os focos vários
com a calma devida
pra não crer tanto
a ponto de sofrer com a descrença
o prazer de errar
reside na verdade
que se impõe vazia . . .
com calma se observa
e aquilo que tá na cara
dá na cara e dói
mas se respiro
um mundo de ar puro se abre . . .
dando muita volta
semeando a volta
como os pássaros
sem querer, querendo
sabendo que
o que vai volta . . .
(sem imaginação metafísica)
. . . o que vai volta
porque o ido
é parte de dentro
e guarda consigo
seu contrário
sua contradição
filosofia barata muito cara
o que sobe desce
pela lei da gravidade
e como se não bastasse
pela lei da humanidade
no muito tem o pouco
e vice-versa
de tudo fica um pouco
coisa à beça
ah felicidade . . .
feliz estado
mas sua dialética
a realidade do não-feliz
a beleza dessa abertura
acolhe em colo terno
mas impõe iluminada
a pincelada responsável
serenidade
serena idade?
será na idade apenas?
não é apenas idade . . .
comunidade
idade em comum
soma aleatória
anúncio de aprendizado
mente prenhe de vontade
somente
o conteúdo
isso é o que menos importa
mensagem indefinida
de coração sincero
aberto pra expressar
é o que basta
e o ouvido, a pele?
isso são coisas do mundo
e o que é dele
só acessamos com nossa fonte de luz
lâmpada consciente
iluminando o mundo real
o foco, a lente, mutáveis
sendo até o observador
(prostado antes ainda do foco de luz)
mutável
talvez até a mutação fundamental
a que define
humano/animal
quando se quer estudar
isola-se e calma
luz voltada para o estudo
escolher a lente
ajustar o foco
concentração
atuar com centro pra ação
retirar da lente as manchas
buscar os focos vários
com a calma devida
pra não crer tanto
a ponto de sofrer com a descrença
o prazer de errar
reside na verdade
que se impõe vazia . . .
com calma se observa
e aquilo que tá na cara
dá na cara e dói
mas se respiro
um mundo de ar puro se abre . . .
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