terça-feira, 10 de março de 2009

segue na limitância
de uma signifiquência
equanime como todo resto
sendo grato à natureza
semente da vida

mas contigo não quero nem conversa
sofismáticos elevezamentos
ao sereno que cai
creências em crenças
insignifitude ambulante
crente no NADA sempre presente
presença constante
problemática
e em sua aterrorizogênese
reside o destino e a angústia
o tempo e a desistência

solavanco suave
imperceptível
canto do destino
antes sempre isso
ao gatilho pressionante da bioconsistência
violência sufocante ao
supraregente
todo nada, todo total
contigo e com tudo que moves
gosto e acredito

mas nós, caça fantasmas
aprisioneiros dos expressentimentos

aceleracionando no suavizado
chão de paradoxologias
nadas possíveis e finitos
Ah . . . sinto leve, quero
uma brisa, ciclone tropical
café, manteiga, cheiro

encandeeiros de feixes
travessias e partidas
com um passo calmo, feliz
com idas e vindas
sem hora, na hora, agora
ensejos harméticos
desejos epilepiantes
faca, queijo, pão, vida

dentro e fora
contrários da mesma coisa
leis da hidraumetria
desalocamentos virtuais
de matéria relativa
em recipientes aleatórios
processaminência
enjoo marítimo
aquaticologia
retroativos na medida da satisfação
seja o que seja

2 comentários:

jaq. disse...

preciso de um dicionário de vc...
:p

bjs

ps.: quanto às "férias" os planos são ler dois livros, acordar as 8 e não mais as 6 da manhã... rs
apareço na uerj na quinta, vejo vc por lá?!

Alice disse...

Dentro e fora, contrários da mesma coisa
Sim e não, perspectivas da mesma opção
Só se for agora e jamais, sempre tanto faz.

Entrementes...
Entreatos...

Indeciso, deve ter alguma coisa a ver com o dente do juízo
- que no meu caso, incluso, não nasceu.
(Não é) questão de (ins) piração
É caso de cirurgia de ciso, decisão.

Entrementes...
Entrefatos...

Unidunitê
A ou B. O que você vai C?
A escolha dada
A pergunta perguntada
Previamente falseada
- Fica-se sem opção

Certo ou errado?
Verdade ou mentira?
Sonho ou realidade?
- Fica-se sem opção

Vai-se o ciso
Fica o prejuízo (vai doer)
Vai-se o caso
Fica a poesia (vai doer).

Entrementes...
Entretantos...

O atrito dos dentes
Ainda que doentes.

Entredentes...
Entreato...

Linha de fuga é ato, não contrato.
E também é risco
Tanto que não sei, treco misto
Entre o sim e não

Entre o que sinto e o que pão
Entre o tanto e o nada
Entre a ação e a palavra

Às vezes se excede
Outras vezes, se falta (mas nada...)
Coisa difusa e confusa
Caso de cisão

É preciso
Não fugir à fuga, riscar saída
Dissertar - dizer com certa ação -
de coração - de cor a ação.
Dar com a cara e com os dentes
É preciso.

Indeciso sem razão
Caso de ciso
Inda melhor que caso de cisão!

...

E o dia passa, a espera de mim...
O que é o tempo quando se escreve poesia?