domingo, 14 de fevereiro de 2010

mistério da noite quase tranquila
és tão plena de ar e clima
és calma e tentadora . . .
quando louco te percorro sem notar
me surpreendes
me faz observar
ah . . . observar
sorver o real
no que ele tem de objetivo
apreender e aprender o que se vê
naquele instante momento somente
sem pretender porém
algo tão especial assim
algo tão definitivo . . .
até tu noite tranquila
há de se acabar
há de se acabar eu
há de se acabar tu
tranquilidade, felicidade
e outras qualidades
aproveita-se na hora
pois não é coisa
é estado . . .
hei de aprender
noite tranquila
quando pintar
vaidade, ansiedade
e outras superficialidades
cuja profundidade confunde
fazendo crer que é real
quando se trata de trato
de trela de mim pra mim
sendo outro personagem
simples assim . . .
noite tranquila
seu silêncio fez coro
para o decoro das vozes
que resolveram falar polidamente
mas que de tanto ouvi-las
já as carrego gravadas na cabeça . . .

Nenhum comentário: